Guarapiranga: redução das algas depende de tratamento de resíduos
Uma de nossas maiores belezas naturais, a represa Guarapiranga não recebeu a devida atenção nas últimas décadas e hoje sofre as consequências do descarte de resíduos sem tratamento em suas águas. O surgimento de uma grande camada de algas em alguns trechos é um dos resultados dessa falta de cuidado.
O crescimento das plantas aquáticas, as macrófitas, indica a presença de material orgânico na água. O mesmo é gerado pelo desejo de detritos por parte de construções irregulares que não possuem o devido sistema de saneamento básico.
Outra situação preocupante é a falta de barreiras nos córregos que desaguam na represa. Elas são importantes para conter o lixo. Dos onze principais afluentes, apenas um conta com o sistema de barreira em operação.
A represa de Guarapiranga é um reservatório responsável pelo abastecimento de água para mais de 4 milhões de pessoas no Estado. Suas águas também são utilizadas para a prática de esportes náuticos, como a Vela, em diferentes pontos nos mais de 28 quilômetros de extensão do reservatório, entre eles o do Clube de Campo de São Paulo.
Cientes da importância da represa e da qualidade de sua água, o Clube desenvolve algumas atividades que estão ao seu alcance para preservar essa importante riqueza natural que o banha. Semanalmente é feito um trabalho de limpeza das margens com a retirada de lixo, como garrafas, sacolas plásticas e outros itens.
Também é promovido um trabalho de conscientização permanente sobre a importância da reciclagem e a necessidade de manter as margens e as água limpas.