O Clube de Campo de São Paulo realiza, desde 2013, o monitoramento da população de capivaras na sua área às margens da represa Guarapiranga.
Realizamos, desde 2021, o manejo de controle populacional para diminuir a reprodução desses animais. Com o apoio de veterinários e autorização do Sistema de Autorização e Informação em Biodiversidade – SISBIO, já realizamos os procedimentos requeridos em mais de 70 capivaras, que se agrupam em famílias, e o número de animais está sob controle.
Realizamos periodicamente o manejo sorológico das capivaras junto ao DeFau/SMA/SP (Departamento de Fauna da Secretaria do Meio Ambiente de São Paulo) e coletamos material biológico para análise. Os resultados laboratoriais indicaram que nenhum animal está infectado e capaz de transmitir o agente causador da febre maculosa.
Mantemos permanentemente a grama baixa nas áreas de maior circulação para dificultar a subida dos carrapatos nas pessoas e facilitar a ação dos predadores. Passamos a utilizar preferencialmente inseticidas biológicos e eventualmente convencionais em áreas específicas com o objetivo de controle.
Além disso, a presença do carrapato-estrela nas capivaras é bem baixa e o agente causador da FMB – a Rickettsia Rickettsii – não está circulando na área do Clube.
Em função dos casos recentes de febre maculosa registrados em Minas Gerais no primeiro semestre, foram intensificadas as medidas para verificação de qualquer possível contaminação do carrapato-estrela, transmissor da doença. Assim, o Clube reuniu os sócios para apresentar o trabalho que é realizado de manejo e acompanhamento das capivaras em nosso espaço. No encontro, realizado no dia 17 de junho, o sócio Mario Fontes foi o responsável por detalhar as ações e também tiras as dúvidas que surgissem sobre o assunto.
Nossa equipe está em constante acompanhando.
